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6 rituais que todo motociclista precisa conhecer

    Motociclistas na rua

    Considera-se que esses rituais espantam os maus espíritos e concedem proteção ao motociclista

    Manias, superstições e crenças fazem parte da cultura humana, sobretudo quando estão em grupos. E isso não é diferente no meio do motociclismo, no qual, além de utilizar os acessórios para motociclistas recomendados, também acredita-se em algumas tradições para garantir mais proteção ao transitar. 

    Na maioria dos casos, acredita-se que essas práticas ajudam a proteger o motorista no seu dia a dia contra acidentes e quedas. Conheça alguns desses rituais abaixo.

    Benção do motociclista

    Uma das principais tradições desse meio são os motociclistas pedirem a benção a um líder religioso. Com isso, acredita-se que será concedida a eles uma proteção em suas próximas saídas, protegendo-os de se envolverem em acidentes e quedas.

    Inclusive, em diversos eventos de motociclismo, costuma-se realizar uma benção coletiva, que é não denominacional, para incluir o maior número de pessoas possíveis. Esse momento costuma fazer parte das comemorações e passam ao motociclista uma sensação de segurança e tranquilidade antes de voltarem para casa.

    Sinos guardiões

    Outra crença bem forte neste meio é o uso do chamado “sino guardião” (“guardian bell”), ou “ride bell”. Trata-se de um pequeno sino, feito de bronze ou prata, que é preso na parte mais baixa do quadro de uma motocicleta. Segundo a crença, ele é um amuleto poderoso para proteger o motociclista do azar que é proporcionado pelos “gremlins da estrada”.

    A tradição ainda diz que esses espíritos malignos, considerados seres lendários no meio motociclista do mundo todo, são atraídos pelo som agradável do sino. Contudo, eles acabam ficando presos neles, com o toque constante os deixando malucos, ao mesmo tempo que são incapazes de fazer mal ao motociclista.

    Olho grego

    O uso do famoso olho grego é uma crença que também se faz presente no motociclismo, com muitos deles pendurando-os no chaveiro. Ele oferece proteção contra o mau-olhado e surgiu no Mediterrâneo, sendo depois utilizado também por diferentes povos ao longo da história.

    Segundo a lenda, um homem teria sido capaz de estourar uma rocha apenas com a força de um olhar invejoso – feito que não havia sido possível nem por mil homens juntos. Assim, caso o olho grego apareça rachado, é sinal de que ele cumpriu sua função de proteger o portador de algo, devendo ser substituído.

    Motocicletas verdes

    Há uma crença neste meio de que as motocicletas verdes dão azar. O motivo para essa impressão é incerto, mas uma das teorias mais populares é que, na Segunda Guerra Mundial, os mensageiros do exército norte-americano utilizam as WLA da Harley-Davidson, que eram pintadas de verde.

    Entretanto, eles se tornaram os principais alvos de atiradores, formando essa crença. Outra teoria diz que as mesmas WLs, após serem reformadas para uso civil, estavam tão desgastadas pelo uso delas no conflito que acabavam quebrando com muita frequência. Contudo, não há motivo para preocupação, já que não existe nenhuma comprovação de que a cor da moto esteja ligada à falta de sorte.

    Pedaleiras do garupa

    Antes de partir, vários motociclistas conferem se os pedais ou pedaleiras traseiras estão dobrados para cima caso não esteja acompanhado de um passageiro. Isso é feito porque acredita-se que deixá-las abaixadas sirva para animar espíritos malignos a pegarem uma carona com o motociclista. Isso sem contar a sensatez do ato, uma vez que os pés dos pilotos podem esbarrar nelas e ficarem presos.

    Por outro lado, quando estão pilotando em um cortejo fúnebre, acompanhando o enterro de um motociclista falecido, os pedais são geralmente deixados para baixo. Simbolicamente, é como se eles estivessem transportando o motociclista falecido em um último passeio.

    Ajuda aos companheiros motociclistas

    Por fim, também é fundamental cultivar um sentimento de empatia e proximidade com os demais motociclistas. Assim, é uma boa prática ao ver um companheiro motociclista parado no acostamento da estrada, independentemente de qual seja o motivo, parar e oferecer ajuda.

    Caso contrário, acredita-se que possa trazer má sorte o fato de não ajudá-lo. Essa crença é baseada no conceito de “carma”. De forma que, caso o motociclista não preste assistência, outros farão o mesmo quando este precisar de ajuda. Assim, essa prática ajuda a estabelecer uma boa relação e um sentimento de companheirismo entre os motociclistas, o que acaba sendo vantajoso para todos.

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