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7 dicas para adquirir seguro para seu carro

    seguro

     Escolher um seguro adequado para seu carro é uma decisão que cabe análise, pois esse recurso envolve diversos processos.

    Os seguros são produtos financeiros que prometem o pagamento de uma indenização em caso de acidentes, sejam humanos ou ambientais, mediante o pagamento de uma apólice.

    Neste artigo, conheça sete dicas importantes para a escolha de uma apólice de seguros aplicada aos veículos, quais são os fatores que devem chamar a atenção do proprietário e como se preparar para a negociação. 

    Seguro automotivo versus proteção veicular

    Os seguros automotivos são produtos de natureza distinta dos serviços de proteção veicular, apesar do nome e proposta similar. 

    O primeiro serviço pode ser oferecido exclusivamente por seguradoras e é fortemente regulado por autarquias. 

    A proteção veicular, por outro lado, é realizada por cooperativas e atua na divisão dos custos com acidentes e danos entre sócios, a fim de aliviar o impacto financeiro da perda. 

    Em contrapartida ao seguro, regulado pela Susep, a proteção veicular está a cargo da OCB. 

    Os serviços de proteção veicular são mais flexíveis que as apólices de seguro, mas os riscos de insolvência em caso de sinistro são maiores. 

    O proprietário deve considerar esses fatores em uma oficina mecânica mais próxima, antes de escolher seu contrato.  

    Cuidados na contratação

    Para fazer um bom negócio, é importante que o consumidor se atente para alguns aspectos mais básicos. Confira abaixo uma sequência de pontos que devem ser considerados:

    1 – Busque nomes confiáveis no mercado

    Conhecer as empresas que oferecem seguros automotivos, bem como suas normas de atuação, é essencial na hora de contratar um serviço como esse. O mercado de seguros é um dos mais regulados por normas governamentais. 

    A primeira fonte de avaliação é o conjunto de leis que regem a abertura e fiscalização dos seguros automotivos, como as circulares 269 e 265 de 2004, que lançam normas não apenas sobre o seguro de veículo, como também para todos os seguros de danos. 

    Uma lei circular é estabelecida pelo chefe de uma repartição ou autarquia para a padronização das condutas em uma atividade específica, coberta pelo órgão ao qual faz parte. As normas 269/265 são da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). 

    Entre as normas dispostas na lei, a clareza da disposição de informações sobre o tipo de contrato é obrigatória. 

    O cliente deve ser informado sobre as implicações das coberturas de “valor de mercado referenciado” e “valor determinado”, por exemplo. 

    A modalidade “valor de mercado referenciado” prevê o pagamento de indenização deduzida sobre a cotação do veículo naquele momento, usando como base uma tabela que deve estar explícita no contrato de prestação do serviço. 

    Portanto, um serviço de entrega com carros particulares, ao optar por um seguro, deve estar ciente das condições mínimas expressas em lei e cruzá-las com as informações da seguradora escolhida, como recomendações de clientes, histórico jurídico, entre outros.  

    2 – Conheça o contrato

    O contrato de aderência ao seguro deve ser analisado com calma pelo assinante, uma vez que apresenta, como qualquer documento formal, uma série de cláusulas técnicas, que exigem uma leitura mais minuciosa para o entendimento. 

    Um dos fatores mais importantes dos seguros automotivos é a tabela de referência para o pagamento da indenização e seus critérios, que devem ser expostos no contrato. 

    De acordo com a norma 269/2004, são aspectos obrigatórios nas tabelas: 

    • Conformidade divulgados em revistas especializadas e grandes jornais; 
    • Estabelecimento de tabela substituta, em conformidade ao primeiro tópico; 
    • Veículos 0km, em até 90 dias, são classificados como novos; 
    • Veículos novos devem receber indenização em “valor de novo”; 
    • Tabelas e canais de comunicação devem estar descritos no contrato.

    Por isso, algumas ações são proibidas, a criação e inserção de tabelas de referência por parte de corretoras de seguros é expressamente vedada em lei. 

    Tanto a tabela principal, quanto a tabela substituta deve ser extraída da fonte aberta e especializada. 

    É importante considerar serviços de funilaria e pintura na criação do contrato, uma vez que podem alterar o valor da indenização. 

    A análise do contrato deve atentar-se para a clareza e objetividade das informações contidas, não deixando de inserir dados como: 

    • Identificação clara e detalhada do bem segurado; 
    • Valor fixo na modalidade “valor determinado”; 
    • Valores das tabelas de referência; 
    • Fatores de ajuste, em porcentagem; 
    • Indenização e limitações; 
    • Franquias aplicáveis; 
    • Critérios da avaliação de risco. 

    Organizações como uma oficina mecânica especializada em suspensão, por exemplo, estão presentes no processo de criação das apólices de seguro, sendo este um segmento com impacto direto sobre várias atividades da indústria automotiva.  

    Prejuízos nesse sentido podem provocar efeitos devastadores sobre o desenvolvimento econômico dessas empresas, bem como problemas para o consumidor. 

    Portanto, é necessário definir todos os tópicos importantes no contrato de prestação. 

    3 – Considere o risco de roubo e furto

    A incidência de roubo e furto de automóveis exercem peso sobre a análise de risco do veículo, o que pode modificar o valor da apólice e algumas condições contratuais. Alguns carros são mais visados que outros, seja pela marca ou modelo. 

    A própria Susep disponibiliza uma lista com os dez modelos mais roubados em território nacional, oferecendo uma visão mais clara sobre a análise de risco que será feita com alguns exemplares. 

    Entre os carros do topo da lista, modelos populares, de fácil manutenção e em cores mais sóbrias são padrões que se repetem na preferência de criminosos. 

    O favoritismo fala em favor da praticidade e da discrição, já que os veículos são usados em outras ocorrências. 

    No momento de fazer uma revisão automotiva em busca do seguro, o proprietário do veículo deve considerar quais características tornam seu carro mais ou menos propenso a ser alvo de ações criminosas, projetando possíveis valores para a apólice. 

    4 – Entenda o significado dos termos mais comuns

    Todo contrato de seguros conta com nomenclaturas específicas, conhecer o significado dos termos que compõem este mundo facilita a compreensão de contratos e otimiza o processo de escolha de um seguro. 

    São algumas das palavras mais comuns: 

    • Sinistro: dano infringido sobre o carro (roubos, batidas, quebras, desabamentos);
    • Prêmio: indenização paga pela seguradora; 
    • Apólice: contrato de seguro; 
    • Perda parcial: dano que compromete menos que 75% do carro;
    • Perda total: dano que compromete mais que 75% do carro.

    Todos esses termos serão repetidos à exaustão durante a negociação do seguro, que começa com a apresentação de uma proposta, por parte do cliente. Entender o que essas palavras implicam é essencial para a comunicação. 

    5 – Forneça todas as informações necessárias

    Muitos dados são captados do consumidor e do veículo segurado, a fim de calcular o valor das apólices. 

    A quilometragem do veículo, a guarda em garagens abertas ou fechadas, o histórico de infrações e a presença de peças de reposição são alguns dados importantes.

    A fraude de dados pode gerar prejuízos financeiros e jurídicos, uma vez que a seguradora pode considerar a ocultação ou fornecimento de informações falsas como um ato de má-fé, punido na esfera civil e criminal. 

    Alterações no automóvel posteriores à assinatura da apólice também devem ser reportadas, como a troca de um rastreador para carro

    A finalidade do uso deste bem é outro dado que pode impactar na oferta final do seguro. 

    Por fim, tudo o que for estipulado em contrato e na análise de risco deve ser disponibilizado pelo proprietário do veículo, em sua totalidade e com clareza. 

    6 – Pense na franquia contratada

    A franquia é o valor de pagamento definido para os casos de indenização parcial, ou seja, ressarcimento de seguros em caso de perda parcial do veículo. O valor da franquia corresponde ao que deve ser quitado pelo proprietário. 

    A maior parte dos contratos de seguros contam com um valor fixo para a franquia, que é definido em negociação. 

    As opções de franquia, no entanto, são variadas: há as modalidades normal, reduzida e ampliada. 

    As franquias normais são o modelo padrão de contrato, enquanto as franquias reduzidas preveem um valor mais baixo a ser pago pelo proprietário, o que consequentemente aumenta o preço da apólice. 

    Ao contrário da reduzida, a franquia ampliada aumenta o valor que será pago pelo proprietário em caso de indenização parcial, promovendo uma economia presente ao baratear a apólice. A economia pode ser realocada para um emplacamento Mercosul.

    7 – Recorra a um corretor

    Os corretores de seguros são profissionais especializados na escolha, na redação de contratos e na negociação de apólices de seguro automotivas. 

    Estar amparado por um especialista pode acelerar a emissão do contrato e reduzir preços. 

    Além de emprestar seus conhecimentos sobre esse mercado, os corretores são excelentes na análise de oportunidades, identificando aquilo que for melhor para o segurado em termos de franquia, modalidades de indenização, entre outros fatores. 

    Pode ser recomendada a visita aos espaços que avaliam as condições do carro em termos de retificação de motor, condição dos elementos externos e outros componentes do veículo, um cuidado que previne muitos imprevistos. 

    Conclusão

    Sendo assim, os seguros são produtos financeiros que dominam o mercado dos bens duráveis, como imóveis e veículos. 

    Por conta de seu alto valor agregado, o consumidor busca meios de proteger-se dos impactos financeiros da perda desta parte do seu patrimônio. 

    Tomando os cuidados corretos, é possível investir em um excelente modo de adquirir um seguro para seu carro, trazendo segurança e conforto para o proprietário. 

    Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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